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Se eu fosse você (Pré História)

11 de julho, 2016 - por Max Franco

Marcelo Veras, meu amigo e presidente da Escola de negócios, Inova Business School, me sugeriu  uma série para ajudar as empresas a contarem histórias que provoquem engajamento com as suas marcas.

A verdade é que, de maneira geral, as empresas contam mal as suas histórias. Até porque, quando contam, elas contam aquela história institucional recheada de datas, obviedades, eventos e aberturas de filiais. Boring. Chato pra caramba! Tanto que ninguém as lê, nem deveriam realmente. Eu digo – e repito – sempre nas minhas palestras e consultorias: ninguém quer saber da história da empresa, mas das histórias da empresa, quando bem contadas, todos adoram. Se você quiser engajar e envolver, vai precisar sempre emocionar. Lembre-se: não somos seres pensantes que temos emoções, mas seres emocionais que pensamos.

Portanto, conte histórias, mas as conte bem.

O problema é que nos esquecemos como se conta uma história envolvente. O gestor corporativou-se de tal maneira que, além de lhe faltar, muita vez, repertório cultural (amplamente fornecido pela Literatura e pelas Artes), ainda lhe falta o conhecimento de como estruturar uma boa história.

Foi exatamente por causa dessa carência que escrevi o “Storytelling e suas aplicações no mundo dos negócios”(ATLAS, 2015).

No entanto, a carência perdura. Por isso, vou aceitar o desafio e produzir semanalmente um texto, uma narrativa, contando a história que eu contaria caso eu fosse o gestor de marketing  daquela marca.

Antes de tudo, preciso fazer um alerta: uma coisa é fazer ficção, outra coisa é mentir. Fazer Storytelling responsável é usar técnicas para contar de forma atraente uma história. Não significa “mentir”. Vamos usar um filtro bacana, mas a foto postada não será fake.

Bom, adoro desafios e este vai instigante.

Que venham as histórias.