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Alma Lusitana (Parte 2)

04 de dezembro, 2016 - por Max Franco

Alma lusitana (Parte 2)

Viajei para Portugal, desta última vez, à convite do meu amigo Diego Bauk, diretor-presidente da Griffe de Viagens, uma conceituada agência de turismo de Campinas. A intenção do convite foi simples: A Griffe trará 120 turistas brasileiros para uma viagem em março e viemos para conhecer a infraestrutura de transportes, restaurantes, hotéis e passeios. Foi a famosa “viagem de inspeção”.
Eu havia estado em Portugal outras vezes. Na verdade, desde 1991 até agora, foram 15 edições De Portugal na minha vida. No entanto, desta vez, sim, posso dizer que conheci Portugal. Foram 16 cidades em 9 dias de viagem. Algumas foram percorridas como se deve: à pé. Principalmente, Porto, Óbidos, Aveiro, Sintra, Cascais, Tomar e Lisboa conheceram nossas pegadas. Guimarães, Braga, Coimbra, Batalha, Fátima, Nazaré, Setúbal, Azeitão e Alcochete foram menos pisadas, mas, mesmo assim, mereceram a nossa atenção.
Neste texto, pretendo realizar um pequeno tutorial. Nada extenso, mas minimamente útil para o marinheiro de primeira viagem a Portugal. São dicas básicas, nem sempre turísticas, mas sugeridas por quem se dedicou a tirar o melhor da experiência realizada.
Vamos falar de comida.
Para mim, comer é parte essencial de uma boa viagem. Para se conhecer um país, é preciso comê-lo. No caso, Portugal deve ser comido e bebido, preferencialmente, sem pressa alguma. Confira:
> Em Lisboa, sugiro um bom chopp acompanhado do inesquecível pastel de bacalhau com queijo da Serra da Estrela, no Museu da Cerveja, praça do comércio. Vá lá, prove a iguaria e silenciosamente me faça uma prece agradecendo.
> Em Belém, o insubstituível pastel de de Belém, ao lado do Mosteiro dos Jerônimos. Aproveite, vá no mosteiro e reze novamente por mim;
> Em Sintra, vá na Toca do Júlio. Peça plumas de porco preto e beba com um bom e honesto vinho verde;
> Em Cascais, se for época de sardinhas, sardinhas. Em qualquer lugar onde se possa ver o mar.
> Em Aveiro, o Fialho. Não é o mais barato, mas delicioso. Sugiro um borrego (ovelha) ao forno com um vinho alentejano. Se você for rico, um pera-manca. Se não, vá de cartuxa reserva sem medo. Se for pobre, não desanime, haverá opções para saciar a sua sede;
> Em Batalha, vá na Pérola do fetal, mas vá com fome porque tudo é delicioso. Mas, sugiro o leitão;
> Em Tomar, pedi também um pernil de porco num restaurante espetacular chamado Taverna medieval. Sugiro que prove as cervejas artesanais do lugar;
> Em Guimarães, uma excelente sugestão é A buxa, onde a recomendação é o bacalhau com broa e em Braga, o bacalhau à Braga no Cruz Sobral. Sugiro um vinho leve como o Alvarinhos;
> No Porto, coma uma francesinha na Capa Negra e se quiser mais ousadia, tripas. Isso. Eles adoram tripas nesta região do planeta, inclusive Sarrabulho, conhece?!
> Quer provar bons vinhos, além da clássica região do Douro, sugiro a Bacalhoa, em Azeitão, e a Cartuxa, em Aveiro. Vá disposto e não dirija depois;
Vou lhe dar uma sugestão de amigo: antes de vir a refeição, é comum que os garçons portugueses nos encham de “mimos”: presuntos crus, azeitonas, pãezinhos, queijinhos… O diabo. Tudo é muito gostoso, mas nada é de graça. Vá por mim, aceite só o básico, porque tudo é caro. Às vezes, mais caro que o prato que você tentou comer e não conseguiu porque não tinha mais espaço no estômago.
A verdade é que vai ser difícil comer mal em Portugal. As dicas que lhe dou servem apenas como uma orientação, a qual você está completamente liberado para desobedecer.
Espero ter lhe ajudado de alguma forma com as minhas sugestões. Elas estão deliciosamente incompletas. Você poderá acrescentar muita coisa na sua viagem para Portugal. Eu, particularmente, espero ainda enriquecer bastante esta lista.
Caso você deseje mais outras recomendações, sugiro também a minha página do facebook: “Professor, palestrante e consultor Max Franco. Lá, você irá encontrar inclusive pequenos vídeos explicativos que realizei em algumas das minhas viagens profissionais.
Sobre Portugal, posso finalizar dizendo mais uma coisa: eu conheço 37 países e em alguns, fui várias vezes, inclusive. Mas, em nenhum além do Brasil, me sinto tão bem e acolhido, tão em casa, quanto em Portugal.

Viagens de incentivo são aquelas patrocinadas por empresas que desejam premiar colaboradores e/ou parceiros ao término de um ciclo. São prêmios concedidos como recompensa por metas batidas ou por sucesso em campanhas.
A Griffe de viagens, agência de turismo de campinas, é especialista em montar essa modalidade de viagens, com vasta experiência em território nacional, Estados Unidos, Europa e até em outras latitudes do planeta.