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Metamorfose
24 de novembro, 2021 - por Max Franco
Viena – Sevilha (texto aéreo)
É isso. Passamos por Praga e Viena, agora estamos a caminho de Sevilha e, depois, Granada.
Estive em Praga anteriormente, em 2005 e 2008. Achei a cidade belíssima e mais preparada para o turismo, mas não tem a mesma sofisticação e robustez de Viena, que é uma cidade monumental.
Em Viena, estive em 1991 e em 2008, porém me lembrava bem menos do que de Praga. Sem dúvidas, é uma capital que merece ser colocada entre as primeiras numa estada na Europa, principalmente no período natalino, porque, além da suntuosa decoração, a cidade fica repleta de feiras comemorativas. Viena é plana, muito bem sinalizada, segura, repleta de museus, shows, espetáculos de ópera e com um sistema de transportes urbanos invejável. Cara? Muito. Quem tem grana comedida, deve ter cuidado. Uma visita ao Belvedere custa 23 euros. Um chocolate quente pode chegar ao 8. Uma ópera? Nem vi o preço para não doer na alma.
De maneira geral, as pessoas falam inglês, o que facilita a comunicação.
Praga, por sua vez, tem uma língua infalável, ilegível e impronunciável. Eles têm noção disso e se esforçam para se comunicarem em outros idiomas. Mas, os lugares têm seus respectivos nomes, todos complicados. Tudo tem nome que soa como encantamento mágicos de Hogwarts: “potrami nikuda”, “zalenda potreby”…
Mas viajar é isso mesmo. Sempre há algum perrengue. A gente paga para sair da rotina e ter outros problemas.
Em particular, em Praga, amamos as comidas “de rua” em detrimento às de restaurante. Langos, por exemplo, é uma espécie de pastel frito feito de não-sei-o-quê. Talvez seja de uma massa que leva trigo. O recheio não é recheio, mas depositado sobre o pastel, como fosse uma pizza. Comemos com queijo e carne de porco na praça da cidade velha. Trollos, por sua vez, é um copo feito de pretzel. E você pode enchê-lo de morangos, chocolate em calda, geleias… Uma delícia. E não é caro. Vá por mim, se for à Praga e quiser comer bem economizando, fique na rua.
Em Praga, caminhamos bastante. Num dia, 13 km. Noutro, 16. E, aviso aos caminhantes, Praga não é sempre plana. A impressão que tenho é que é sempre pra cima.
(…)
https://www.youtube.com/watch?v=JtYpFImedp8
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