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Treinamento de “metodologias ativas” na Faculdade Católica de Marília

04 de fevereiro, 2018 - por Max Franco

Trabalho em Educação faz 30 anos e há 300, ouço que a Educação tem que evoluir. O conteudismo e a passividade do aluno têm seus dias contados faz séculos. E, até vejo esboços e arroubos de mudança aqui e ali. Mas, a verdade é que a aula tradicional e expositiva ainda vigora saudável e majoritária, mostrando força e aparentando que veio para ficar ad aeternum.

As tais “metodologias ativas”, portanto, aparecem como um contraponto diante das velhas postulações pedagógicas. Na verdade, nem são tão novas assim. John Dewey, Montessori, Piaget e Paulo Freire defendem modelos alternativos de Educação faz dezenas de anos. No entanto, foram as mudanças de prática de ensino de grandes e respeitáveis universidades, como Harvard e Stanford, que trouxeram à baila novamente essa discussão em torno de novas didáticas.

Inúmeras faculdades de saúde, principalmente nos cursos de graduação de medicina e enfermagem, adotaram o PBL (Problem Based Learning), a aula invertida, a inserção de situação-problema e de narrativas nos seus métodos. Tudo avaliado como um grande sucesso.

E o que são estas metodologias? O nome já revela: ativas. O aluno deve sair da passividade e se tornar protagonista do processo de aprendizagem. Precisa aprender a aprender e aprender através de práticas, se envolvendo emocionalmente, se engajando, cooperando, se expondo, discutindo, investigando e resolvendo problemas. Como diz Piaget: “O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola.”

Quando se fala, hoje em dia em Educação, o nome da vez, portanto, é autonomia.

Foi sobre estas questões e muito mais que tratei na Formação de professores da Faculdade Católica de Marília nestes dias 02 e 03 de fevereiro.

Ao lado dos professores Carlos Godoy, que trabalhou com o tema “Ensino híbrido” e Allysson Ubinha, que conduziu a oficina de “Gamification”, propus uma nova abordagem em relação ao uso das narrativas em sala de aula.  Baseei-me nas pesquisas realizadas para a produção do meu último livro: “A jornada do aprendiz, storytelling como metodologia ativa”.